Redes Sociais x Aprendizado

15 jun

Basta que alguma aula seja realizada nos laboratórios de informática para que se escute os “tec tecs” dos teclados. Pode parecer uma turma de alunos aplicados, mas ao se aproximar da tela se vê orkut, msn, twitter, facebook, entre outras redes abertas na tela. É isso que acontece, pelo menos na Unisinos. Para debatermos o assunto, procurei dois alunos e dois educadores para sabermos como pensam os dois lados da moeda, os que se “beneficiam” e os que “saem perdendo” com o uso dessas ferramentas.

O estudante de jornalismo Lucas Steinmetz da Silva, 20 anos acha que pode ser útil mas que também pode atrapalhar. “Ajudam na praticidade de locomoção. No aprendizado, atrapalham. Não adicionam nada a mais do que o conteúdo presencial, a dinâmica exigida reduz bastante a matéria e não fica completo como o aprendizado convencional”, argumenta.

Já Fernanda Brandão Kern, 18 anos é totalmente a favor do uso dentro de sala de aula. “Ampliam e tornam mais rápidos a busca por informações necessárias e também ajudam a “distrair” durante momentos mais tensos da aula. Tipo, mtas vezes consegui cases ou informações pelo msn ou twitter”, justifica.

Os professores entendem que essas ferramentas podem dificultar o estudo, como é o caso de Carlos Albertp Jahn. “As redes sociais e as ferramentas de comunicação instantânea, em si, são ótimos recursos. Otimizam processos e favorecem a criação colaborativa, entre tantas outras coisas. Porém, a maioria dos usos que vejo nos laboratórios da área 3 são para futilidades e uso para entretenimento. Fora do momento da aula, ou fazendo atividades individuais, tanto as redes quanto as ferramentas são fantásticas. Em aula a coisa complica, pois nunca algum aluno ou aluna conversando com Mário Garcia numa aula de Planejamento Gráfico, por exemplo”, explica o professor da Unisinos.

Outro professor da Unisinos, Pedro Luis Osório, acha que possuem um lado positivo e um negativo. “Ajudam, se bem utilizados. Atrapalham, se usados com venalidade. Como qualquer tecnologia. O twitter é divertido para postar recados espirituosos para a galera; mas se servir só para isso, atrapalha, pois pode ocupar um tempo que seria aplicado em coisas úteis. Mas, além de eventualmente divertir a turma, o twitter pode servir, por exemplo, para que a gente organize, nas suas listas, todos os links de conteúdos úteis de músicas, textos, artigos, fotos, vídeos – e por aí vai. E isso é de grande valia, isso ajuda. Claro, para isso também é preciso seguir pessoas/fontes que venham a ser úteis/interessantes, além de cultivar as nossas relações de amizade” argumenta o professor.

Depois de vermos as mais divergentes opiniões é hora de dar a minha contribuição. Acho que se soubermos usar e dosar o uso e as finalidades desse uso em sala de aula as ferramentas tendem a ajudar mesmo, como foi o caso da realização deste post. As entrevistas foram feitas via web e graças à isso foi possível a atualização deste espaço. Fica a dica para aqueles que não se concentram em aula e ficam usando o orkut: ele não te dará as respostas da prova, por isso, fique atento! 😉 Mas agora, se for um uso num momento saudável, quando não está acontecendo explicação nem trabalhos (que não precisem do seu uso), acho bem digno que seu uso seja controlado.

Segue abaixo o perfil dos entrevistados:

Fernanda acha que as redes sociais ajudam na vida do estudante

Lucas acha que o uso de ferramentas online pode piorar aprendizado

O professor Carlos ...

Pedro Osório acha

Grupo Record RS – Marketing e Estratégia

14 jun

No dia 7 de junho, a Unisinos trouxe a palestra “Grupo Record RS – Marketing e Estratégia”, que deu abertura à Semana da Comunicação 2010/01.  André Conti Silva e Telmo Flor foram os representantes dessa emissora que aumenta a cada dia seus índices no Estado. Entre os assuntos abordados estiveram presentes a publicidade, o Ibope em tempo real, que faz com que seja possível avaliar na hora a resposta do público. “Se a audiência estiver alta deixamos o cara lá mais tempo”, explica Conti.

Outro assunto polêmico, e que tomou grande parte do bate-papo, foi o programa Balanço Geral, apresentado por Alexandre Mota. Acusado de sensacionalista e fora dos padrões jornalísticos, os palestrantes afirmaram que era isso que o público queria e que o sucesso do programa se deve em parte à utilização da pesquisa na organização da grade de programação: a equipe constatou a massiva presença da classe C (63%) no horário em que hoje passa o Balanço Geral.

Uma fala que me impressionou, dita por Conti foi a seguinte: “A televisão é um meio de comunicação mais resumido, muitos analfabetos assistem aos noticiários. Quem quiser se aprofundar no conteúdo o jornal impresso é a melhor saída”.

Uma palestra que deixou a desejar, mas que serviu para causar um reboliço saudável ao debatermos o que atualmente é considerado jornalismo. Se o Balanço Geral é considerado noticiário, eu não sei mais de nada.

Os caminhos que levam até a Unisinos

24 maio

Com a construção do viaduto que irá facilitar o acesso e a vida dos estudantes da Unisinos muita coisa vai mudar. Mas antes que a obra esteja concluída será necessário uma nova adaptação para aqueles que dependem da BR-116 para chegar até a Universidade. É por isso que fomos atrás de quem já consegue agora chegar ao destino almejado sem que seja necessário passar pela rodovia.

Marta Inês de Souza, tem 25 anos e é estudante do curso de nutrição. Ela mora no Centro de São Leopoldo e diz que, mesmo que ir pela BR-116 parece ser o caminho mais fácil evita o congestionamento da hora de pico. “As ruas do Centro também são as mais calmas, até porque tem as sinaleiras, mas eu acho melhor. Aquela entrada da Unisinos ali na 116 é uma tranqueira braba!
Confira abaixo o trajeto realizado por ela pelo menos 3 vezes na semana à caminho da aula:
Ruas percorridas: Rua Saldanha da Gama – Rua João Neves da Fontoura – Rua São Francisco – Rua Lindolfo Collor – Avenida Teodomiro Porto da Fonseca – Avenida Unisinos

Paulo Silvio Schneider, 21 anos, é estudante de educação física e mora em Sapiranga. “Não vejo muita diferença em fazer a viagem pela BR-116 ou por dentro de Novo Hamburgo, é um pouco mais demorado, mas a rodovia fica parada no horário que chego. Quando vou embora geralmente pego a 116 porque aí o movimento diminui muito”, diz o estudante. Veja abaixo o roteiro que Paulo faz:
Ruas percorridas: Rua Presidente Lucena – Rua Pedro Santos – Rua Presidente Keneddy – RS-239 – Rua Rio Grande do Sul – Avenida Brasil – Rua Victor Hugo Kunz – Rua Bartolomeu de Gusmão – Rua Sapiranga – Avenida Cel. Travassos – Avenida Pedro Adams Filho – Rua Primeiro de Março – Avenida Mauá – Rua Governador Roberto Silveira – Avenida Arnaldo Pereira da Silva – Rua Dr. Hillebrand – Rua São Joaquim – Rua Amadeo Rossi – Avenida Mauá – Rua Emília Prass – Avenida Mauá – Avenida Unisinos

Camila Alves Martins, 22 anos, estudante de Relações Públicas mora no Centro de Novo Hamburgo e prefere pegar o trânsito interior de Novo Hamburgo do que o da BR-116. “A tranqueira já começa na rua que dá acesso à BR-116. Não tenho muita paciência com isso, por isso prefiro ir por dentro pra evitar confusões”, relata.
As ruas percorridas: Rua Teixeira de Freitas – Rua Borges de Medeiros – Rua José do Patrocínio – Avenida Nações Unidas – Rua Primeiro de Março – Avenida Mauá – Rua Governador Roberto Silveira – Avenida Arnaldo Pereira da Silva – Rua Dr. Hillebrand – Rua São Joaquim – Rua Amadeo Rossi – Avenida Mauá – Rua Emília Prass – Avenida Mauá – Avenida Unisinos


Agora você já sabe. Não se depende exclusivamente da BR-116 para se chegar na Unisinos. Mas sabemos que com o viaduto muitos poderão diminuir distâncias sem medo de engarrafamentos.

Entretenimento e informação num só lugar

3 maio

Para aqueles que pensam que sites como orkut, facebook, youtube, twitter e tantos outros só servem para aqueles viciadinhos em internet, fiquem sabendo que estão redondamente enganados. Os sites de relacionamento, que funcionam utilizando a web 2.0, são um vasto mercado para a comunicação. Isso porque através deles é possível uma interação mais direta com os usuários. O twitter, por exemplo, além de informar através dos tweets também é utilizado para receber o feedback sobre os conteúdos passados. Eles também servem como ótimas ferramentas para encontrar fontes. Basta procurar membros de determinadas comunidades ou ainda fazer uma chamada geral para os contatos que conheçam alguém com as determinadas características buscadas. Além de um bombardeio de informações é possível conversar com os leitores e saber o que querem e o que não querem ler. É uma espécie de ferramenta mais ágil do que a carta do leitor, que precisa ser enviada, recebida com mais lentidão e postada. O dinamismo das redes de relacionamento faz com que o envio e recebimento sejam quase que instantâneos e uma resposta e divulgação também aconteçam de forma mais facilitada. Como a grande maioria do tempo que os internautas usam a internet é gasto em sites nesse formatado, vale a pena investir nesse setor, que só tende a crescer.

Uma nova mídia é possível?

3 maio

A Aula inaugural dos cursos de Comunicação Social da Unisinos aconteceu em 29 de março. Contando com a presença de Dênis de Moraes, o evento superlotou o auditório, onde diversos alunos acompanharam a palestra em pé ou até mesmo sentados no chão.

Jornalista e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Dênis carrega em sua bagagem profissional doutorado em Comunicação e Cultura, pós-doutorado em Letras e pós-doutorado em Comunicação pelo Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais, além da passagem por diversos países, tais como Argentina, Uruguai, Venezuela, Equador, Nicarágua e Chile.

Abordando o tema “uma nova mídia é possível”, o comunicador chamou a atenção para a importância de desconfiarmos do que lemos, vemos e ouvimos e também falou sobre seu livro Mutações do visível: da comunicação de massa à comunicação em rede, o qual resultou de uma viagem pela América Latina com duração de três anos. Foi neste período que Moraes confirmou a afirmação que já sabia, a de que “o Brasil não é o centro do mundo”.

Outro ponto importante citado durante a palestra, foi a ação do governo da Bolívia, onde os indígenas têm, através de um financiamento federal, o direito de expressão em uma cadeia de rádios.

Feeds RSS, atualizações com controle do leitor

3 maio

O que é?

RSS  é um recurso desenvolvido em XML  que permite aos responsáveis por sites e blogs divulgarem notícias ou novidades, como atualizações do web site. Para isso, o link e o resumo daquela notícia são armazenados em um arquivo de extensão .xml, .rss ou .rdf. Esse arquivo é conhecido como Feed RSS. Assim o interessado em obter as notícias ou as novidades deve incluir o link do feed do site que deseja acompanhar em um programa ou serviço agregador de RSS.

A abreviatura do RSS é usada para se referir aos seguintes padrões:

Rich Site Summary (RSS 0.91)

RDF Site Summary (RSS 0.9 e 1.0)

Really Simple Syndication (RSS 2.0)

Abaixo, um vídeo explicativo e muito interessante sobre os Feeds RSS, vale a pena conferir:

O site zerohora.com possui um ótimo canal de feeds, confira: http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?&capaId=RSS&section=RSS

web 2.0

23 mar

O termo Web 2.0 é utilizado para descrever a segunda geração da World Wide Web, uma tendência que reforça o conceito de troca de informações e colaboração dos internautas com sites e serviços virtuais. A ideia é que o ambiente on-line se torne mais dinâmico e que os usuários colaborem para a organização de conteúdo.
Dentro deste contexto se encaixa a enciclopédia Wikipedia, cujas informações são disponibilizadas e editadas pelos próprios internautas e também diversos serviços on-line, todos interligados, como oferecido pelo Windows Live, orkut e twitter.

Abaixo, a denominação do que é web 2.0 por um site de web 2.0:

web 2.0 pela web 2.0

Como funciona a net…

16 mar

Hoje, na aula de Jornalismo Online I vimos um vídeo muito interessante sobre o funcionamento da internet que segue abaixo. É meio comprido, mas vale a pena ver.

E eis que surgiu a Internet e junto a preguiça

16 mar

A Internet originou-se da Arpanet, criada em 1969 pelo Departamento de Defesa do EUA para garantir a segurança em caso de acidente nas comunicações. Esta rede privada era destinada a interligar os computadores dos centros de pesquisa, universidades e instituições militares americanas, permitindo o compartilhamento de recursos entre os pesquisadores que trabalhavam com projetos estratégico-militares.
Para interligar os diferentes computadores dos centros de pesquisa, em 1980 a Internet adotou o protocolo aberto TCP/IP para conectar sistemas heterogêneos, ampliando a dimensão da rede.

Em 1983 surgiu definitivamente o nome Internet. Três anos depois, a National Science Foundation criou uma ligação de alta velocidade  e passou a promover informações científicas. Naquela época, o governo americano decidiu financiar a formação de redes regionais em todo o país, que deu origem ao NSFnet como uma forma de mandar mensagens e arquivos por todo o país. Essa rede  é conectada a outras redes comerciais e públicas que configuram a Internet.

Com o crescimento da Internet e sua expansão pelo uso do TCP/IP, outras redes perdem força, como a Bitnet, voltada para a comunicação entre sistemas de grande porte, da CSnet, usada pelo pessoal da computação científica e da UUCP, que trabalha em ambiente Unix com linhas dedicadas.

O avanço da Internet tem sido estrondosa nos últimos anos, ganhando espaço em todos os meios, tanto nas relações interpessoais quanto profissionais. Ela afeta não só a minha, mas a vida de qualquer um que tenha acesso a ela. A praticidade oferecida e a facilidade em encontrar notícias, produtos e pessoas são as principais ferramentas utilizadas por esse meio que corre o risco de viciar. Ah e sem esquecer que graças a ela muita gente passou a ser ou ficou ainda mais sedentário (ver vídeos de exercícios no youtube e não praticá-los não vale), ou ainda mais antissociais ou reclusos, os únicos problemas encontrados, por mim, até hoje. Eita preguicinha boa.